Rosana Ricalde
Ponto, linha, tecitura

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Sem título, 2020, Acrílico sobre tela, 125 x 90 cm (foto: Bruno Lopes)

Sem título, 2020, Acrílico sobre tela, 125 x 90 cm (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Sem título, 2020, Acrílico sobre tela, 109 x 153 cm (foto: Bruno Lopes)

Sem título, 2020, Acrílico sobre tela, 109 x 153 cm (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Sem título, 2020, Acrílico sobre tela, 125 x 152 cm (foto: Bruno Lopes)

Sem título, 2020, Acrílico sobre tela, 125 x 152 cm (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Sem título, 2020, Acrílico sobre tela, 91 x 128 cm (foto: Bruno Lopes)

Sem título, 2020, Acrílico sobre tela, 91 x 128 cm (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

A 3+1 Arte Contemporânea tem o prazer de apresentar a mais recente exposição individual da artista Rosana Ricalde, intitulada Ponto, linha, tecitura.

Tendo muitas vezes como ponto de partida a palavra escrita, a prática de Rosana Ricalde procura a passagem da forma literária à visual – apropriando-se de elementos de texto, caligrafia, semântica e semiótica – num processo que atravessa a poesia visual e o desenho. Naturalmente, o interesse pelos padrões e os símbolos é recorrente na obra de Ricalde, desde as complexas mandalas da sua série Tapetes Persas, os labirintos geométricos de Mil e Uma Noites, aos desenhos em hena que adornam as Histórias da Palma da Mão. Rosana Ricalde explora e revela as histórias e linguagens escondidas destes motivos, associadas muitas vezes à memória coletiva e à tradição oral.

Para esta exposição, a artista reverbera a sua instalação O Tecido de Penélope de 2016 – um copioso “tecido” de papel com trocas de cartas entre Penélope e Ulisses, uma comparação metafórica entre o tecer e a escrita. Em 2020, a artista apresenta uma série de pinturas inspiradas em bordados de crivo, que dão continuidade à exploração das possibilidades narrativas e linguísticas do trabalho manual. Aqui, os motivos rendilhados remetem para a oralidade tradicionalmente associada aos momentos coletivos durante o bordado, às histórias transmitidas de geração em geração. O detalhe e a minúcia da trama são, mais uma vez, alegoricamente ligados ao processo da escrita – ligação que por sua vez se reflete no próprio título Ponto, linha, tecitura.

Rosana Ricalde (1971, Niterói) vive e trabalha entre o Rio de Janeiro e Coimbra. Obteve o seu Bacharelado em Gravura na Escola de Belas Artes, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 2008 fez uma residência artística na V Bienal de Arte e Cultura, São Tomé e Príncipe e em Eko Susak, Ilha de Susak, Croácia, e em 2005 no Perambulações, Roterdão, Holanda. Foi premiada na 3ª edição do Prémio CNI, SESI Marcantonio Vilaça. Entre as suas exposições individuais e coletivas destacam-se: FPM#1: Obras da Coleção PLMJ, Fundação PLMJ, Lisbon (2019); Rios do Rio, National History Museum, Rio de Janeiro, Brazil (2019); Palavras Compartilhadas, SESC Cultura, Mato Grosso & SESC Corumbá, Brazil (2018); O tecido de Penélope, 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa, Portugal (2016); The Art of Storytellers, curadoria de Selene Wendt, MAC Niterói, Brasil (2016); Mind the Map, Galleri F15 Punkt ø, Moss, Noruega (2014); The Storytellers: Narratives in International Contemporary Art, Stenersen Museum, Oslo, Noruega (2012); Aurora, Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil (2012); Territórios Imaginários, Museu de Arte Murilo Mendes, Juiz de Fora, Brasil (2012); As Cidades Invisíveis, Art Positions, Art Basel Miami Beach, Miami, EUA (2011); MAPPAMUNDI, Museu Coleção Berardo, Lisboa, Portugal (2011); Entre Abierto, Bienal de Cuenca, Equador (2011); Ya sé leer, Centro de Arte Contemporáneo Wilfredo Lam, Havana, Cuba (2011);e O Lugar da Linha, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Brasil (2010). As suas obras fazem parte de coleções públicas e privadas internacionais tais como: Museu de Arte Contemporânea Dragão do Mar, Fortaleza, Brasil;  Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife, Brasil; Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil; Coleção Banco Itaú SA, São Paulo, Brasil; Coleção SESC Nacional, Brasil; Coleccíon Patrícia Phelps de Cisneros NY/Caracas; Colección FEVAL, Espanha; Colección Otazu, Espanha; e Fundação PLMJ, Lisboa, Portugal.

25.09.20 → 14.11.20
Inauguração 25.09.20, 14h → 20h

Folha de sala

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