Javier Arce, Bobby Dowler, Miguel Marina & Alberto Peral
Feeling time

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Miguel Marina, Suerte la mía, 2024
Óleo sobre tela, 33 x 41 cm

Miguel Marina, Suerte la mía, 2024
Óleo sobre tela, 33 x 41 cm

Miguel Marina, Sem título, 2024
Óleo sobre tela, 170 x 260 cm

Miguel Marina, Sem título, 2024
Óleo sobre tela, 170 x 260 cm

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Alberto Peral, Tubo II, 2021
Bronze, 34 x 8 x 4 cm

Alberto Peral, Tubo II, 2021
Bronze, 34 x 8 x 4 cm

Alberto Peral, Pieza II, Pieza IV, Pieza I, Pieza III, 2021
Aço inoxidável, 45 x 3 x 3 cm (cada)

Alberto Peral, Pieza II, Pieza IV, Pieza I, Pieza III, 2021
Aço inoxidável, 45 x 3 x 3 cm (cada)

Alberto Peral, Abertura I, 2019
Aço inoxidável, Dimensões variáveis

Alberto Peral, Abertura I, 2019
Aço inoxidável, Dimensões variáveis

Alberto Peral, Abertura I, 2019
Aço inoxidável, Dimensões variáveis

Alberto Peral, Abertura I, 2019
Aço inoxidável, Dimensões variáveis

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Bobby Dowler, Painting-Object_01-EK, 2018
Tinta e objectos, 20 x 20 cm

Bobby Dowler, Painting-Object_01-EK, 2018
Tinta e objectos, 20 x 20 cm

Bobby Dowler, Painting-Object_02(c09-22), 2022
Tinta e objectos, 150 x 150 cm

Bobby Dowler, Painting-Object_02(c09-22), 2022
Tinta e objectos, 150 x 150 cm

Bobby Dowler, Painting-Object_06(c06-23), 2023
Tinta e objectos, 30 x 90 cm

Bobby Dowler, Painting-Object_06(c06-23), 2023
Tinta e objectos, 30 x 90 cm

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Javier Arce, Sobre lo cercano (Lunada), 2023
Óleo sobre linho, grade natural de aveleira, 47 x 37 cm

Javier Arce, Sobre lo cercano (Lunada), 2023
Óleo sobre linho, grade natural de aveleira, 47 x 37 cm

Javier Arce, Sobre lo cercano (Sobre la madera de Jose Macedo), 2022
Óleo sobre linho, grade natural de fresno, 35 x 35 x 4 cm

Javier Arce, Sobre lo cercano (Sobre la madera de Jose Macedo), 2022
Óleo sobre linho, grade natural de fresno, 35 x 35 x 4 cm

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Javier Arce, Sobre lo cercano (Sorën y la vista alemana), 2024
Óleo sobre linho, grade natural de Liquidambar, 48 x 38 cm

Javier Arce, Sobre lo cercano (Sorën y la vista alemana), 2024
Óleo sobre linho, grade natural de Liquidambar, 48 x 38 cm

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Javier Arce, El Tercer paisaje, 2014-2017
Carvão, arame, aranhas, 26 x 26 x 5 cm

Javier Arce, El Tercer paisaje, 2014-2017
Carvão, arame, aranhas, 26 x 26 x 5 cm

Javier Arce, Micropolitica#12, 2022
Tapete de juta, tronco encontrado, corda de algodão e gravilha picadis, pedra verde oferecida por Marino, 60 x 110 x 20 cm

Javier Arce, Micropolitica#12, 2022
Tapete de juta, tronco encontrado, corda de algodão e gravilha picadis, pedra verde oferecida por Marino, 60 x 110 x 20 cm

Javier Arce, Gris #7, 2017
Grafite e cinza de madeira sobre papel, 46 x 32.5 cm

Javier Arce, Gris #7, 2017
Grafite e cinza de madeira sobre papel, 46 x 32.5 cm

A 3+1 Arte Contemporânea tem o prazer de apresentar a exposição coletiva Feeling time (Sentir o tempo / Tempo de sentir), com obras de Javier Arce (ES 1973), Bobby Dowler (UK 1983), Miguel Marina (ES 1989) e Alberto Peral (ES-BI 1966).

A exposição explora temas relacionados com o reger do tempo, tendo em conta um enquadramento contemporâneo, em relação ao espaço e às percepções que lhe estão associadas. O título Feeling time tem um sentido duplo, fazendo referência ao livro escrito por Amit Yahav¹ com o mesmo nome, e ao acto em si de sentir o tempo, num momento fictício e fantástico. No seu livro, Yahav investiga a forma como os escritores no século XVIII quantificam o tempo de uma forma cronométrica e qual é o efeito disto no individuo.

Através da pintura, escultura e instalação empregues pelos quatro artistas, a exposição procura dar ênfase à ideia de tempo nas abordagens únicas de cada um em relação a este tema e presente nas suas práticas divergentes.

A forma como Miguel Marina encara a pintura enquanto um processo, quase como fazendo marcações, uma vez que cada gesto é ao mesmo tempo parte de uma identidade única e parte de uma composição e paisagem maiores – as pinceladas anteriores informam as seguintes num ritmo contínuo que potencialmente continua num caminho para a tela seguinte. O ambiente doméstico de Javier Arce é a base para a sua obra, onde surge um conflito aparente entre os espaços de natureza e de trabalho: um híbrido entre a sua casa no campo na Cantábria e entre a cidade. Tanto os materiais utilizados na sua pintura recente, ou nas esculturas e instalações, remetem para uma narrativa entrelaçada dos dois.

Também as esculturas de Alberto Peral cruzam dois lugares: o interior e o exterior, por vezes no meio, quer seja numa estrutura já existente ou posicionadas de forma trivial, as obras existem e remetem para um campo espacial que questiona a sua posição contextual. Um entre. Como uma pergunta sem resposta. As suas esculturas questionam a realidade enquanto se dobram, distorcem e espelham, como sósias de si próprias, revelando objectos permutáveis que quase evoluem em frente ao observador. Esta possibilidade variada de interpretações é também evidente no trabalho de Bobby Dowler. O artista caracteriza as suas pinturas como “Pinturas objecto”, uma vez que, procura telas e estiradores entre amigos e colegas para construir os seus trabalhos. Assim, as obras existem entre os campos da pintura e da escultura, resultando numa linguagem renovada que remete para uma história, e talvez para uma ligação, como uma teia de consciências.

 

¹ Feeling Time: Duration, the Novel, and Eighteenth-Century Sensibility Hardcover – 8 de Maio, 2018, de Amit S. Yahav (Autora)

05.07.24 → 14.09.24

Inauguração 05.07.24, 18h – 21h

Folha de sala

Feeling time | video tour

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