António Neves Nobre
todavia

Sem título, 2022. óleo sobre tela, 160 x 200 cm. Foto: Bruno Lopes

Sem título, 2022. óleo sobre tela, 160 x 200 cm. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Sem título, 2022, bronze patinado, 2 elementos, ø 20 cm. Foto: Bruno Lopes

Sem título, 2022, bronze patinado, 2 elementos, ø 20 cm. Foto: Bruno Lopes

Sem título, 2022. óleo sobre tela, 160 x 200 cm. Foto: Bruno Lopes

Sem título, 2022. óleo sobre tela, 160 x 200 cm. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Sem título, 2022. óleo sobre tela, 90 x 75 cm. Foto: Bruno Lopes

Sem título, 2022. óleo sobre tela, 90 x 75 cm. Foto: Bruno Lopes

Sem título, 2022, bronze patinado, 2 elementos, ø 20 cm. Foto: Bruno Lopes

Sem título, 2022, bronze patinado, 2 elementos, ø 20 cm. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Vista de exposição. Foto: Bruno Lopes

Sem título, 2022. óleo sobre tela, 120 x 80 cm. Photo: Bruno Lopes

Sem título, 2022. óleo sobre tela, 120 x 80 cm. Photo: Bruno Lopes

A 3+1 Arte Contemporânea tem o prazer de apresentar todavia, exposição individual de António Neves Nobre (1993, Lisboa).

António Neves Nobre tem vindo a desenvolver a sua prática artística no campo da pintura e do desenho. Na tela ou no papel, o artista apresenta ao espectador resultados de processos nos quais os meios técnicos permanecem indefinidos. Essa indefinição técnica é um dos eixos no qual assenta a sua prática artística.  Geram-se imagens a partir de procedimentos irreconhecíveis, algo que gera, entre a obra e o espectador, um sentimento de estranheza.

Em todavia, Neves Nobre apresenta um conjunto de trabalhos que cruzam pintura e escultura. A sensação de diferentes níveis de profundidade em causa nas pinturas – diferentes densidades atmosféricas -, remete para a noção de movimento e de transformação. As pinturas, algumas delas com incisões e linhas, propõem uma linha de tempo onde podemos supor uma mutação de estados. Por sua vez, as esculturas, apontam para a mesma sensação. Falamos de cápsulas de bronze que podem potencialmente armazenar a passagem do estado líquido ao gasoso – a atmosfera que vemos nas pinturas.

As pinturas passam a ter uma extensão tridimensional em todavia, uma vez que as esculturas fazem parte do mesmo universo que elas. Tal como o espectador reconhece nas pinturas traços potencialmente inscritos pelo corpo, também as esculturas apelam a essa ideia. As cápsulas do tempo fechadas, só abertas são postas em funcionamento. Para tal, é preciso um corpo que as active, tal como só em movimento – na aproximação e na distância -, conseguimos activar as camadas líquidas e gasosas das pinturas de António Neves Nobre. Assim, todavia é uma exposição em que o corpo se torna sensível à matéria e à alquimia, propondo que habitemos esse espaço de transição.

António Neves Nobre (1993, Lisboa) vive e trabalha em Lisboa. As suas pinturas resultam de um processo centrado na revelação/ofuscação de camadas de tinta e de cor, por meio de diferentes tipos de materiais riscadores. Pela sua complexidade de leitura, as imagens removem-se quase por completo da figuração, passando a ter uma preocupação atmosférica, alimentada pela tensão entre a forma e o fundo. António Neves Nobre obteve a sua Licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.  Foi nomeado para o prémio Arte Jovem, Prémio Nacional Para alunos de Artes Visuais, Carpe Diem Arte e Pesquisa, 2016. Em 2022 ganhou o prémio Novo Talento Desenho Drawing Room Lisboa e Viarco. Apresentou as seguintes exposições individuais: O vento mal bulia, na galeria 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa (2019); Testemunhas, Travessa da Amorosa, Lisboa (2017). Participou nas seguintes exposições coletivas: Quem nos Salva?, curadoria de Ana Cachola, Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Elvas (2022); Sleepers Eyes, Buraco, Lisboa (2022); Entre Paredes: futuros, curadoria de Sara Antónia Matos na Municipal de Torres Vedras, Torres Vedras (2021); Haunted Time, curadoria de David Revés e Nicolai Sarbib, Casa Capitão, Lisboa (2021); Pintura: Campo de Observação, curadoria de João Pinharanda, Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa (2021); Dear Image Part II, Galeria 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa (2020); 2012-2020: Obras da Coleção António Cachola, Museu de Arte Contemporânea de Elvas (2020); Água, Vinho, Coroa de Flores, Uppercut, Lisboa (2019); Murro no Estômago, Galeria da Boavista, Lisboa (2019); A Guerra como Modo de Ver – Obras da Coleção António Cachola, Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Elvas (2018);  Tudo o que é profundo ama a máscara, 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa (2017); Alguns Desenhos, Rua Actriz Virgínia, Lisboa (2016); Casa Ocupada, Casa da Dona Laura, Lisboa (2016); Finalistas Pintura Belas-Artes 14’15, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa (2016); Arte Jovem, Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa (2016); Ciclo Corda Bamba, Casa Ferreira, Lisboa (2016); Cast a Cold Eye, Museu Condes de Castro Guimarães, Cascais (2015); Ninguém diz Nada, Quinta da Alagoa, Carcavelos (2013); 96 Horas, Espaço Porta 6, Lisbon (2012). Desde 2019 é co-fundador do espaço independente Uppercut, em Lisboa. O seu trabalho faz parte da Coleção António Cachola e outras coleções particulares em Portugal, México e Oslo.

 

20.01.23 → 04.03.23

Inauguração 20.01.23, 18h – 21h

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