Inês Brites
Há mais água a entrar no solo

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Ready To Take a Dive, 2021, Silicone, pigmento, cetim, missangas, metal, Dimensões variáveis (foto: Bruno Lopes)

Ready To Take a Dive, 2021, Silicone, pigmento, cetim, missangas, metal, Dimensões variáveis (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Aquece-dor, 2021 Resina, pigmento, metal, plástico 67 x 45 x 23 cm (foto: Bruno Lopes)

Aquece-dor, 2021 Resina, pigmento, metal, plástico 67 x 45 x 23 cm (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

The Benefits of Ice-cold Showers, 2021, parafina, pigmento, algodão, 20 x 85 x 10 cm (foto: Bruno Lopes)

The Benefits of Ice-cold Showers, 2021, parafina, pigmento, algodão, 20 x 85 x 10 cm (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Atlas das Fragilidades, 2021, lã, algodão, silicone, missangas, 210 x 290 x 3 cm (foto: Bruno Lopes)

Atlas das Fragilidades, 2021, lã, algodão, silicone, missangas, 210 x 290 x 3 cm (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Vista de exposição (foto: Bruno Lopes)

Unfreeze a Shower Drain Using Simple Chemistry, 2021, silicone, cera, pigmento, dimensões variáveis (foto: Bruno Lopes)

Unfreeze a Shower Drain Using Simple Chemistry, 2021, silicone, cera, pigmento, dimensões variáveis (foto: Bruno Lopes)

A 3+1 Arte Contemporânea anuncia a inauguração de Há mais água a entrar no solo, a primeira exposição individual da artista Inês Brites na galeria.

O trabalho de Inês Brites pondera o estatuto dos objetos, as coisas banais num mundo de consumo em massa, quer na realidade física, quer na virtual. O seu processo de investigação inicia no acto de colecionar objetos ou imagens, passa pelo olhar contemplativo e resulta numa resposta plástica. A sua prática materializa-se sobretudo em formas escultóricas, feitas a partir de moldes únicos em materiais diversos — cera, silicone, latex — procurando aqui uma interpretação sensorial e estética dos objetos que estuda.

Para esta exposição, a artista apresenta uma coletânea de peças que pesquisam a matéria líquida, considerando o interesse de explorar objetos como se fossem moluscos, pela sua forma mucosa e/ou flexível; refletindo principalmente o seu fascínio pelas lesmas-do-mar: caracterizadas pelas suas especiais formas, texturas, colorações e transparências, cada espécie com uma característica ou várias, no mesmo corpo — que estruturam um papel importante na defesa destes animais contra predadores. Inês Brites continua a sua pesquisa em torno de objetos do quotidiano, surgindo do arquivo pessoal da artista em composições de objets trouvés e esculturas, juntamente com a crescente vontade de trabalhar novos materiais translúcidos, investigando várias maneiras de encontrar as características dos nudibrânquios em objetos que se considerem, de alguma forma, relacionados com água, suportes de líquidos ou com o mundo aquático.

Inês Brites (Coimbra, 1992) vive e trabalha em Lisboa. Inês fez a Licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e estudou no KASK: Conservatorium & School of Arts em Ghent, na Bélgica. Desde 2015, participa em vários projectos e exposições colectivas, destacando: Dear Image Part II  na 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa (2020); White Safari Tent — com Aled Simons, na G39 em Cardiff, UK (2020); Se o Fio Partir, Veremos o Corpo Seguir em Linha Recta — com Tânia Geiroto Marcelino, no Ciclo de Amizades — projecto de parcerias no seu próprio atelier, Lisboa (2020); O Stand 1.1 — com Sara Mealha, n’O Stand Project, Lisboa (2020); Reality Check, no Las Palmas Project, Lisboa (2019); Feeling Blue, curadoria de Carolina Quintela, no Espaço Real, Lisboa (2019); Aguadilha — com Lea Managil, no Ciclo de Amizades, Lisboa (2019); Estrela Decadente #49, curadoria de Ana Cachola e Xavier Almeida, no Desterro, Lisboa (2019); Pausa, curadoria de Pedro Batista, no Esqina Cosmopolitan Lodge, Lisboa (2019); Tu Não Viste Nada, curadoria de Tiago Baptista, no Duplex AIR, Lisboa (2019); Mellifluous Elephant, curadoria de Francisca Aires Mateus, na Casa da Dona Laura, Lisboa(2019); I Will Take The Risk, curadoria de Carolina Forjaz Trigueiros, no Espaço Azan / Tomaz Hipólito Studio, Lisboa (2019); The Dog is Very Confused, curadoria de Kasia Sobczak, na Galeria FOCO, Lisboa (2018). Publicou na Destroy Youth intitulado Wanted Love, Connection Failed (Maio 2020); na Revista Dose, nº2 (Março 2019); no Portuguese Emerging Art Catalogue (Maio 2017) e (Setembro 2018). Integrou ainda, no projecto Bioluminescência de Filipa Matta (2019) para A Peça que Faltava, emitido na RTP2. A sua obra integra a coleção Norlinda e José Lima, bem como outras coleções privadas em Portugal.

15.04.21 → 06.06.21
Inauguração 15.04.21, 14h → 20h

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